quarta-feira, 22 de abril de 2009

Viagem à Itália




Até que foi interessante, tanto que registrei os fatos na época. Como tudo tem começo , meio e fim, parto do começo. Era o ano de 1986 , meado do mês de junho, ao chegar em casa do trabalho para o almoço, a minha mulher me anunciou , alegre e sorridente: a Ofélia vai à Itália e eu também ! Confesso que a notícia foi uma bomba e que me surpreendeu . Só soube dizer: eu também ! Não, você não vai, disse-me ela. Vou sim, retruquei. Depois do almoço, no lugar de me mandar para o trabalho, fui direto à Polícia Federal. Voltei com um passaporte na mão, que joguei sobre a mesa de jantar com ar vitorioso ! E fui mesmo. Seria ( e foi ) a minha primeira ( e última ) ida à minha terra natal, desde que me trouxeram para Salvador, com quatro meses de idade . A foto no passaporte ( conservo o documento ) é de minha mãe com uma criança no colo. Vou contar o que aconteceu conosco com a viagem e como ocorrem certas coisas que não conseguimos entender e, portanto, explicar. A organização da viagem ficou por conta da Ofélia que estava em S.Paulo . Tudo bem, consegui, a algum custo, licença do trabalho e, no dia combinado, pegamos o avião para São Paulo, de onde partiríamos para Roma viajando pela Aerolineas Argentinas. E foi aí que tudo aconteceu ! Os funcionários da empresa decretaram uma greve que bagunçou o coreto. Sem previsão de término, eu decidi não mais viajar e voltar para o meu trabalho, mas o pessoal me convenceu a esperar e seguir a viagem. E foi assim que no meio da confusão arranjaram um roteiro que começou com uma empresa marroquina , a AIR MARROC cujo avião fomos pegar no Rio de Janeiro , para onde fomos pela SADIA ...Viajamos a noite toda para chegar à Casablanca, África, ao amanhecer do dia. Foi um pouso maravilhoso , pois não se percebeu o avião tocar o solo . Falando em avião, o nosso era um pau de arara aéreo. Poltronas apertadas e pouco espaço entre elas. A aeromoça não atendia aos homens e nem quem só falasse inglês.Só francês ! Os homens , eram atendidos por um comissário, mas, mesmo assim, não nos deram nada durante a viagem.Mas o vôo foi bom . Serviço de bordo péssimo. Aliás, que serviço ?

Como não tínhamos reservas de hotéis, tivemos que procurar. Os melhores hotéis não quiseram nos receber e fomos acolhidos por um de não sei que categoria. Também, era só por uma noite... Só sei que seis de nós, pois éramos oito ) dormimos no mesmo quarto. Marco chegou lá com febre e nós ficamos preocupados . Ter uma pessoa doente no grupo numa terra desconhecida e de língua diferente , é preocupante ! Quando chegamos lá,tivemos que correr atrás da nossa bagagem. Nino ficou encarregado de seguir o marroquino que conduzia uma carreta com todos os nossos pertences e o cara corria parecendo que queria se distanciar de nós... e, quem sabe, sumir ? Ultrapassada essa fase, no dia seguinte tomamos um avião para Roma, um ALITALIA . Que diferença ! Ar condicionado , ausente no avião do Air Marroc , aeromoças bonitas e elegantes, gentis, serviço de primeira. Pisei em terras italianas no fim de uma tarde do mês de julho de 1986 sem a mínima emoção . Ainda era dia e tinha sido uma viagem excelente.Fomos recebidos pelos parentes de Paola. A italianada estava toda lá , no aeroporto Leonardo da Vinci. Tivemos que rodar um pouco para chegar em casa, porque o pessoal não morava exatamente em Roma. Fomos distribuídos pelas casas de parentes e eu, Paola e Marco ficamos na dos tios. Os outros foram com uma prima , que tinha um apartamento vazio. Estávamos acomodados. Já tínhamos a nossa base. Só precisávamos nos recuperar do cansaço da viagem para começar a fazer alguns passeios . Tivemos uma recepção de primeira, como não poderia deixar de ser. Passaram alguns dias até que começamos a nos movimentar. Pegamos bilhetes de trem quilométrico e saímos pela Itália afora . Pisa,Barga, Fornaci di Barga, Florença, Mestre, Veneza, depois Napoli e Pompéia , Mas antes de tudo, já havíamos estado em Roma , no Vaticano . Estivemos também em Fosciandora, onde moram uns parentes do meu cunhado , uma localidade que eu só sei que está por lá, na Toscana. Chegamos num momento especial . Participamos de uma festa que acontece todos os anos, quando italianos que residem no exterior se reúnem para uma confraternização durante um lauto almoço regado a vinho da localidade , verdadeiramente especial, daquele que você bebe como água e ainda fica com sede ...neste relato , vou saltar a parte mais chata da viagem, que foi a passagem por Napoli . No entanto, já posso dizer que posso morrer tranqüilo, pois os italianos dizem que “ ver Napoli e depois morrer “. Pois é ...eu vi Nápoles , o Vesúvio e a Baía de Nápoles... As circunstânicas fizeram com que passássemos por Nápoles e seguíssemos para Pompéia, onde passamos o dia. Ali, me decepcionei com o spaghetti servido no almoço , no único restaurante disponível . Na rápida passagem por Napoles, pude compreender os sentimentos de meu pai pela terra dele, mas a

Vida é assim mesmo e ele veio com a família, para a Bahia, trazendo um monumento esculpido pelo meu avô materno e ficou. Mas o meu dia de voltar chegou. Para conseguir licença, eu me comprometi a voltar para a empresa no meado de agosto e tive que partir deixando a Paola e o Marco por lá. Voltamos eu e o meu cunhado Eduardo. O resto da turma aproveitou para ir à França numa ida quase sentimental. Foi num dia 15 de agosto , dia em que nada funciona na Itália por causa de uma festa tradicional. Vencidas todas as dificuldades daquele enorme feriado nacional, tomamos um avião da LUFTHANSA e descemos em Frankfurt para tomarmos um outro da mesma companhia para Viracopos em S.Paulo. Uma noite inteira de viagem que nos deixou moídos.

Já em S.Paulo resolvemos dar um pulinho até Santos para cumprimentar um outro cunhado, pois eu voltaria para Salvador no dia seguinte. Antes fomos comer uma feijoada, que não víamos há muito tempo e tomar uma caipirinha. Feito isto, seguimos para Santos, o Eduardo dirigindo. Não resistiu. Parou no acostamento, eu peguei a direção e levei o carro até Santos, não sei como. No dia seguinte, após a despedida do cunhado, subimos diretos para o aeroporto mas eu notei que o Eduardo estava passeando. Eu lhe dizia : Eduardo, anda ! E ele , passeando...Finalmente , chegamos ao aeroporto , só que ao errado. Eduardo , eu tenho que embarcar em Guarulhos, não em Congonhas ! Começou uma corrida de fórmula um pelas ruas livres de São Paulo, pois era um domingo, ainda bem , só que adiante fomos pegos pela Polícia Rodoviária , por excesso de velocidade. Peguei a passagem mostrei para o vigilante , contei rapidamente a história e ele disse :” está bem, baiano , mas a multa vocês levam “ . Naquele tempo não se contava pontos na carteira e a conta ficou com Eduardo mesmo . No avião para Salvador, eu não reconheci diversas pessoas amigas. Era tanta confusão na minha cabeça...!!! Na verdade, levei cerca de quinze dias para, realmente aterrar e perceber que eu era eu mesmo....acontece, sabem ?

Deixei para o fim a parte mais interessante da viagem. A minha sogra sempre dizia que queria nos levar a todos à Itália , mas vejam o que aconteceu: com a greve da Aerolineas Argentinas, fizemos a viagem pegando um SADIA de S.Paulo para o Rio, um AIR MARROC, do Rio para Casablanca, um ALITALIA , para Roma. Na volta , usamos duas vezes a LUFTHANSA . Quer dizer, compramos as passagens , oito , em uma companhia , usamos mais quatro, sendo que uma delas, duas vezes. Na agência em que compramos as passagens pagamos a entrada e nunca mais conseguimos pagar as prestações, a despeito de estarmos sempre solicitando a apresentação da fatura através de todos os meios disponíveis. Meu cunhado jura por todos os santos que ele não pagou mais nada . São decorridos quase 23 anos . Não é incrível, uma coisa dessa ?

Será que a minha sogra, lá de cima, tem alguma coisa a ver com isso ?

Sarnelli , Salvador

23.04.2009


sexta-feira, 10 de abril de 2009

No ritmo do tempo ?

No ritmo do tempo


Hoje, me impressionei com um homem correndo, aparentemente, sem motivo algum. É claro que eu não sabia o que se passava na cabeça dele , nem o motivo da sua pressa . Mas, o fato é que todo mundo anda correndo atrás de algumas coisas, muitas vezes sem saber mesmo do que. Estávamos utilizando uma passarela a qual se acessa através de duas longas rampas, uma de cada lado, e que passa sobre uma larga avenida com duas pistas duplas e um canteiro central bastante amplo, que dispõe de pista para Cooper, ciclovia e outros equipamentos .
Contrariando a pressa do rapaz, eu havia subido a primeira rampa e o nosso encontro foi na parte nivelada. Segui em frente , pois tinha ido ao shopping, depois de resolver um problema de conta telefônica da minha irmã, exclusivamente para tomar um cafezinho , com a maior calma do mundo. Eu costumo fazer isto. Gasto parte da manhã indo ao mesmo shopping, à mesma lanchonete só para tomar um cafezinho. Converso com amigos , amigas e com diversos aposentados que formam grupos que moram ali dentro. Alguns deles, conseguem abrir e fechar o shopping...
Foi aí que me fiz a pergunta: por que não esgotamos o tempo no ritmo do próprio tempo ? E fiquei pensando : o tempo se esvai de segundo em segundo, de minuto em minuto, de hora em hora, de dia em dia, de semana em semana, de mês em mês, de ano em ano, de século em século, de milênio em milênio , etc. e nós , com o pouco tempo de vida que temos , corremos como se desejássemos fazer tudo e deixar o mundo arrumadinho antes que o planeta se acabe... Além de andarmos correndo, estamos sempre preocupados com alguma coisa. !
Dentro do shopping me dirigi á lanchonete de sempre , paguei o meu cafezinho,
e pedi à moça que sempre o prepara para mim . Sentado junto à uma mesa, curtia o meu pretinho lentamente , enquanto olhava o movimento e pensava nas dezenas e dezenas e ou centenas de pessoas que passavam de um lado para outro carregando pastas cheias de papéis , tentando imaginar o que lhes ia pela cabeça e, portanto, o motivo de toda aquela correria . Todos os dias, é a mesma coisa !
Enquanto o povo corria abraçando pastas com documentos, cada um deles representando um tipo de problema , o tempo ia consumindo seu próprio tempo escorrendo na base de segundos, minutos,... e seguiria assim por horas, dias e semanas... ou seja, o próprio mundo não tem pressa, mas as pessoas andam correndo amalucamente atrás de tantas coisas , que, no, final, se fizermos uma boa reflexão, não valem muita coisa...A correria e a preocupação contribuem para prejudicar a a nossa saúde, aumentando-nos a pressão e causando-nos até um AVC ou mesmo um enfarto...Algumas pessoas traçam para si, uma meta ou elaboram um projeto de vida que as fazem correr atrás de muitas coisas das quais não necessitam e, por isso, não têm tempo para viver , mas, o engraçado, é
que sempre ficam pensando : quando eu me aposentar, vou fazer isso e aquilo, vou viajar, enfim !...E, se ficarem no meio do caminho ? Recentemente, bem recentemente mesmo, ocorreu um acidente lamentável aqui em Salvador, melhor dizendo, uma tragédia. Num dia de domingo , nas pistas que acompanham a orla marítima, um ônibus bateu no fundo de um carro , atravessou a ilha que divide as pistas, passou por cima de um carro e foi parar na praia andando quase 100 metros na areia fofa, algo quase impossível de acreditar, mas eu vi. No veículo que o ônibus amassou, estava uma médica, 59 anos, que dirigia, calmamente , em sentido contrário e que ficou ali mesmo com todos os seus sonhos e projetos apagados ... , Certamente que ela tinha , até aquele momento, um futuro. Todo mundo tem ! Fatalidade da vida ? Tenho recebido muitas mensagens que aconselham: viva o seu dia, como se fosse o último ! Talvez não seja possível, mas alguma coisa, se pode fazer. Correr atrás do que, se, de uma maneira ou de outra, tenho tudo que preciso, ou seja, o necessário e sem excessos ?É claro que uma pequena folga, até que seria desejável. Sempre temos umas contas no fim do mês , mas os mais antigos, não precisavam correr tanto ...É verdade que já ralei muito, talvez tenha mesmo necessitado, mas mudei de idéia ainda em tempo...por uma simples questão de sorte !
Há alguns anos, uma pessoa se despediu de mim e de minha mulher, dizendo que estava indo morar em S.Paulo com o marido . A minha curiosidade me fez perguntar por que estava deixando Salvador. É claro que conheço S.Paulo e, portanto, posso avaliar as diferenças . A resposta foi de que seria muito melhor para a carreira do marido ! Carreira do marido, ou ambição , se o casal estava muito bem por aqui ? Pois é , no final, pode até ser que valha a pena mas, e se for pior a emenda que o soneto ? As pessoas sempre querem mais do que têm e por isso correm atrás...
Agora mesmo , de ontem para cá, recebi um mail de uma velha amiga, com as imagens de DUBAI , sonho árabe ...., um mega-projeto onde tudo seria grandioso, fabuloso , uma espécie de Torre de Babel em outro estilo. Grandes edifícios ultrapassando as nuvens, ilhas artificiais visíveis da lua, luxo exagerado em tudo , carrões com carrocerias de prata, outros com muito ouro aplicado e alguns até cravejados de diamantes . Até pistas de eskys em pleno deserto foram construídas para o deleite dos donos do dinheiro do mundo, que brotava da terra.O óleo, continua lá, mas vale muito menos do que antes.
Dessa Vez, não foi preciso que Deus se sentisse incomodado e talvez arrependido por haver criado a humanidade que desenvolveu de maneira inimaginável a ambição pelo luxo e o poder. Não foi preciso misturar as línguas. Deixou que todo mundo continuasse a se comunicar, mas fez com que o preço do barril de petróleo caísse de um patamar de 140/150 dólares que havia atingido para cerca de 40...! Fez mais, ainda. Fez com que a ambição do homem o enredasse na própria teia que andou tecendo no seu corro-corre do dia-a-dia perseguindo sempre mais, sempre mais do que necessita , desenvolvendo uma ambição sem limites. Tragédia total ! Embolou tudo outra vez, de uma maneira diferente , atingindo a todo mundo. Ninguém escapa do efeito , que o nosso Presidente, chamou de “ uma marolinha “ que já molhou os nosso pés e agora chega aos nossos joelhos , poderá chegar à nossa cintura e, quem sabe , nos afogar ? O pior é que também aqueles que vão apenas atrás do indispensável para as suas necessidades básicas da vida como a fizeram hoje, que não correm atrás de ilusões , que não têm grandes ambições, que se contentam com o que têm , se vêem pressionados pela máquina diabólica que a sociedade moderna criou e de suas exigências !...Será que toda essa pressa e ambição valem a pena ? Por que todo mundo anda correndo ? Teremos que ser todos atletas ? É preciso tanto para que se possa ter uma vida tranqüila ? O pior mesmo é gastarmos o nosso tempo atrás de algo e ficarmos no meio do caminho ou chegarmos lá e não conseguirmos usufruir.

Sarnelli
Em 06.04.2009

terça-feira, 7 de abril de 2009




O passeio do amigo Reinhard






Com o consentimento do Reinhard , estou colocando no ar uma das suas tantas crônicas , que são sempre interessantes...


Detalhes sobre Trilhos

Outro dia, comparando a Alemanha à locomotiva do continente europeu, atribui toda a responsabilidade pelo desenvolvimento do velho mundo àquele cavalão de ferro que todo garoto sonha um dia em manobrar e conduzir..
Naquela hora me lembrei de uma viagem de trem num daqueles vagões de compartimento único, indo com parentes e amigos de Amsterdam a Heidelberg. Aproveitamos o leve e monótono ruído, aquele "tuqui-tuqui" das rodas sobre as emendas dos trilhos para iniciar uma batucada... chamando a atenção dos demais passageiros.

Hoje desconfio que eu tenha exagerado, dando àquele pesadíssimo monstrengo metálico movido a vapor, óleo Diesel ou energia elétrica muito mais importância do que devia.
Pensando bem, locomotivas nada seriam sem os dormentes, os trilhos, sem os ferroviários que cuidam da segurança, do fluxo dinâmico das composições... e principalmente sem os passos apressados de uma multidão pacata de passageiros.
Tudo iso pertence à Europa com a naturalidade como o sangue que circula em nossas veias e artérias.

O que nos países industrializados há séculos faz parte das paisagens, como os próprios vales por onde passam as ferrovias, com os silvos dos chefes das estações tendo importância igual à sirene das fábricas, o batimento do coração de cada um... de Lisboa, passando por Paris, Viena, Moscow até a China e o Extremo Oriente, de Athenas até Hammerfest, de Oostende até Istambul... da Costa Leste da América do Norte até a Costa do Pacífico...

O que nos países industrializados tem jeito de algo perene e imutável, no Brasil parece efêmero, tendo importância pontual, dependendo de interesses econômicos e políticos instáveis... e do preço de certos commodities.

Tem sido assim com a ferrovia Madeira-Mamoré, com a linha de Iaçú a Senhor do Bonfim, da qual eu era usuário há uns 40 anos, viajando de Jequitibá a Jacobina.
Ferrovias que já não existem mais há muitos anos.
Permanecem no local apenas as ruínas de estações e pedaços de trilhos transformados em "mata-burros" que dividem pastagens de fazendas de gado.

Mesmo passando apenas uma vez por dia, o próprio trem e também as estações pareciam ter mais vida do que as ferrovias da Europa.
Ainda me lembro da expressão de surpresa no rosto dos demais companheiros de viagem
naquele vagão entre Amsterdam e Heidelberg ao escutar a nossa batucada.

Aqui na Bahia, além de toda vida, há ainda um outro ingrediente para colorir o que lá fora é massacrado e extirpado por uma pontualidade banal, asséptica e sem graça: o "peraí".
Nos ouvidos de minha imaginação já está soando a batucada num ônibus cheio de banhistas aos domingos... além das cornetas de torcedores do Baêêa voltando da novíssima Fonte Nova via Campo da Pólvora até a Rótula do Abacaxi, com o "peraí" sendo entoado em uníssono em cada uma das três estações ao longo do caminho...

- Ué... acabou? Que crônica curta! -

- É para combinar com o tamanho do trajeto do Metrô de Salvador -



Salvador 5 de abril de 2009

Reinhard Lackinger

Nota do Sarnelli - O cronista se aproveita da novela do metrô, que ninguém sabe quando vai sair, se é que vai sair , e, sobretudo , da pequeniníssima extensão do mesmo , que consideramos uma piada , mas serve para promessas. Não é época de prometer ?